Saturday, October 2, 2010

''O REMATE'' COM A SUA PÁGINA SOCIAL


JOÃO DE DEUS RAPOSO

CONHECIDO AGENTE DE SEGUROS


Nasceu na Pedreira do Nordeste, concelho do Nordeste, Ilha de São Miguel, ainda jovem foi para Ponta Delgada para frequentar a Escola Industrial e por Ponta Delgada ficou.

O REMATE – Quantos anos viveu na Ilha de São Miguel.?
JOÃO D. RAPOSO – Ora, eu fiz o serviço militar, portanto com 20 anos fui para a África, depois de ter regressado da África, com 23 anos, é que vim para o Canadá.

O REMATE – Então chegou a trabalhar em São Miguel.
JOÃO D. RAPOSO- Trabalhei sim, na Junta Geral em Ponta Delgada, desde que acabei a Escola Industrial até ir para a tropa.

O REMATE – Quando chegou aqui ao Canadá qual foi o primeiro trabalho que enfrentou.?
JOÃO D. RAPOSO – Trabalhei numa fábrica de ferro de nome Greese Monkey, o meu trabalho em princípio era por graxa em todas as esferas que a fábrica tivesse.

O REMATE – Sei que também foi dono de uma padaria, certo?
JOÃO D. RAPOSO – Por acaso tive a padaria desde 1978 até 1980, comprei a padaria para ser a minha esposa a tomar conta da padaria, e eu continuei sempre na fábrica. O nome dessa padaria era chamada como a antiga ‘’padaria do Pico’’, depois eu mesmo é que criei o nome de ‘’Azores Cambridge Bakery’’. Quanto estava a trabalhar na fábrica, estava aqui há uns três meses, fui para o colégio e andei a tirar cursos, naquele tempo no Conestoga College que só havia em Guelph, e então durante 7 anos todos os anos tirava um curso no colégio e acabei por tirar cinco cursos.

O REMATE – Sei que adora desporto, qual o seu desporto favorito.?
JOÃO D. RAPOSO – Há dois desportos que eu adoro,um deles é o futebol que é próprio de todos nós, aliás, nascemos com o futebol e morremos com ele, depois já em adulto e aqui no Canadá comecei a jogar Golfe, e hoje é um dos desportos que eu mais pratico.

O REMATE – Quando começou no negócio de seguros.?
O REMATE – Como lhe disse, no espaço de seis anos tirei cinco cursos, todos relacionados com o trabalho que eu tinha nessa altura na fábrica, porque depois passei a mecânico da fábrica pois tirei o curso de soltador, maintenance, e outros, e acabei por licenciar-me , e ainda hoje tenho essa licença, de técnico industrial, além de terminar os cinco cursos, sempre gostei de ir à escola, e um dia procurando no livro do Conestoga College encontrei o curso de seguros, como eu não percebia nada daquela áera, quiz tirar o curso de seguros, só para saber, não para trabalhar nesse campo, e foi mesmo para saber mais sobre isso que tirei o curso em 1981.

O REMATE – Actualmente sente-se realizado com tudo aquilo que já fez.?
JOÃO D. RAPOSO – Realizado a gente nunca se sente porque há muita coisa para fazer e aprender, mas na minha vida particular estou satisfeito porque sou um profissional, e tenho sido um dos profissionais dos maiores do Canadá, o que me dá uma grande alegria e satisfação porque não é fácil, especialmente em tempos difíceis, eu entrei para o negócio em 1982, tempos bastante difíceis, juros a 22 por cento, novo e com pouca experiència, e muito devo à comunidade portuguesa que me ajudou nesse aspecto e confiou em mim, isso fez com que hoje eu seja um dos melhores, aliás no primeiro ano que comecei no negócio já comecei a ser dos melhores vinte e cinco da Manulife, depois fui melhorando, e cheguei a ser o número um, o número dois, e outras vezes entre o segundo e o quinto, isto entre 1800 agentes da companhia no Canadá. Eu agradeço do coração à comunidade portuguesa porque se hoje tenho o sucesso que tenho na vida, deve-o à comunidade portuguesa, porque embora negoceie com todos os grupos étnicos, inclusivamente com canadianos entre os quais tenho muito clientes, oitenta e cinco por cento dos meus clientes são portugueses.

O REMATE -Para terminar quer deixar alguma mensagem aos seus clientes e comunidade?
JOÃO D. RAPOSO – Ao REMATE eu quero agradecer a oportunidade que me deram de poder falar um pouco daquilo que tem sido a minha vida na parte profissional, porque se fosse falar da parte cultural, daquilo que mais tenho dado à comunidade, faziamos um livro. Quero também agradecer aos meus clientes a confiança que têm depositado em mim, e á comunidade portuguesa em geral, porque isto é o que eu chamo ‘’ a minha gente’’ quer seja cliente , quer não seja, para mim é muito querido porque eu aprecio a nossa comunidade.


HILDEBERTO ALVES

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