
JOÃO DE DEUS RAPOSO
CONHECIDO AGENTE DE SEGUROS
Nasceu na Pedreira do Nordeste, concelho do Nordeste, Ilha de São Miguel, ainda jovem foi para Ponta Delgada para frequentar a Escola Industrial e por Ponta Delgada ficou.
O REMATE – Quantos anos viveu na Ilha de São Miguel.?
JOÃO D. RAPOSO – Ora, eu fiz o serviço militar, portanto com 20 anos fui para a África, depois de ter regressado da África, com 23 anos, é que vim para o Canadá.
O REMATE – Então chegou a trabalhar em São Miguel.
JOÃO D. RAPOSO- Trabalhei sim, na Junta Geral em Ponta Delgada, desde que acabei a Escola Industrial até ir para a tropa.
O REMATE – Quando chegou aqui ao Canadá qual foi o primeiro trabalho que enfrentou.?
JOÃO D. RAPOSO – Trabalhei numa fábrica de ferro de nome Greese Monkey, o meu trabalho em princípio era por graxa em todas as esferas que a fábrica tivesse.
O REMATE – Sei que também foi dono de uma padaria, certo?
JOÃO D. RAPOSO – Por acaso tive a padaria desde 1978 até 1980, comprei a padaria para ser a minha esposa a tomar conta da padaria, e eu continuei sempre na fábrica. O nome dessa padaria era chamada como a antiga ‘’padaria do Pico’’, depois eu mesmo é que criei o nome de ‘’Azores Cambridge Bakery’’. Quanto estava a trabalhar na fábrica, estava aqui há uns três meses, fui para o colégio e andei a tirar cursos, naquele tempo no Conestoga College que só havia em Guelph, e então durante 7 anos todos os anos tirava um curso no colégio e acabei por tirar cinco cursos.
O REMATE – Sei que adora desporto, qual o seu desporto favorito.?
JOÃO D. RAPOSO – Há dois desportos que eu adoro,um deles é o futebol que é próprio de todos nós, aliás, nascemos com o futebol e morremos com ele, depois já em adulto e aqui no Canadá comecei a jogar Golfe, e hoje é um dos desportos que eu mais pratico.
O REMATE – Quando começou no negócio de seguros.?
O REMATE – Como lhe disse, no espaço de seis anos tirei cinco cursos, todos relacionados com o trabalho que eu tinha nessa altura na fábrica, porque depois passei a mecânico da fábrica pois tirei o curso de soltador, maintenance, e outros, e acabei por licenciar-me , e ainda hoje tenho essa licença, de técnico industrial, além de terminar os cinco cursos, sempre gostei de ir à escola, e um dia procurando no livro do Conestoga College encontrei o curso de seguros, como eu não percebia nada daquela áera, quiz tirar o curso de seguros, só para saber, não para trabalhar nesse campo, e foi mesmo para saber mais sobre isso que tirei o curso em 1981.
O REMATE – Actualmente sente-se realizado com tudo aquilo que já fez.?
JOÃO D. RAPOSO – Realizado a gente nunca se sente porque há muita coisa para fazer e aprender, mas na minha vida particular estou satisfeito porque sou um profissional, e tenho sido um dos profissionais dos maiores do Canadá, o que me dá uma grande alegria e satisfação porque não é fácil, especialmente em tempos difíceis, eu entrei para o negócio em 1982, tempos bastante difíceis, juros a 22 por cento, novo e com pouca experiència, e muito devo à comunidade portuguesa que me ajudou nesse aspecto e confiou em mim, isso fez com que hoje eu seja um dos melhores, aliás no primeiro ano que comecei no negócio já comecei a ser dos melhores vinte e cinco da Manulife, depois fui melhorando, e cheguei a ser o número um, o número dois, e outras vezes entre o segundo e o quinto, isto entre 1800 agentes da companhia no Canadá. Eu agradeço do coração à comunidade portuguesa porque se hoje tenho o sucesso que tenho na vida, deve-o à comunidade portuguesa, porque embora negoceie com todos os grupos étnicos, inclusivamente com canadianos entre os quais tenho muito clientes, oitenta e cinco por cento dos meus clientes são portugueses.
O REMATE -Para terminar quer deixar alguma mensagem aos seus clientes e comunidade?
JOÃO D. RAPOSO – Ao REMATE eu quero agradecer a oportunidade que me deram de poder falar um pouco daquilo que tem sido a minha vida na parte profissional, porque se fosse falar da parte cultural, daquilo que mais tenho dado à comunidade, faziamos um livro. Quero também agradecer aos meus clientes a confiança que têm depositado em mim, e á comunidade portuguesa em geral, porque isto é o que eu chamo ‘’ a minha gente’’ quer seja cliente , quer não seja, para mim é muito querido porque eu aprecio a nossa comunidade.
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