PÁGINA SOCIAL
De uns tempos a esta parte, tem sido nossa intenção inserir no Boletim Desportivo ‘’O REMATE’’ uma página na qual iremos focar pessoas e firmas portuguesas, que, pelo seu trabalho se têm notabilizado nesta nossa cidade. Na verdade temos muitas firmas e indivíduos que com o seu talento fazem com que a comunidade portuguesa seja respeitada e elogiada.
Claro que em primeiro lugar vamos falar e apresentar os nossos patrocinadores, já que são eles o suporte deste Boletim Desportivo, e por isso merecem a nossa gratidão em forma de uma pequena entrevista na qual irão falar da sua firma ou negócio.
O nosso primeiro convidado é o senhor Luís Fernandes, conhecido proprietário da garagem de pintura e bate-chapa FRANKLIN AUTO BODY, localizada no 364 Franklin Blvd em Cambridge, telefone 519-740-6846.
O REMATE – De onde és natural.?
LUÍS FERNANDES – Sou natural da freguesia dos Arrifes, concelho de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores
O REMATE – Hà quantos emigrou para o Canadá.?
LUÍS FERNANDES – No dia 28 de Dezembro faz precisamente 37 anos que cheguei aqui.
O REMATE – De que se trata o teu negócio.?
LUÍS FERNANDES – O meu negócio é pintura de automóveis, já sou pintor desde a idade de 15 anos, actualmente tenho 62 anos, portanto a minha vida foi toda como pintor de automóveis.
O REMATE – Há quantos anos exploras este negócio aqui no Canadá.?
LUÍS FERNANDES – Por minha conta há 29 anos, aliás foram 21 anos como estou agora, e com um irmão meu durante 8 anos na Elgin St.
O REMATE – Então quando vieste para o Canadá já tinhas trabalhado de pintor em São Miguel.
LUÍS FERNANDES – Efectivamente que sim, como comecei aos 15 anos e vim para o Canadá com 26 anos, já tinha alguma experiência de pintura.
O REMATE – Quantos empregados tens actualmente.?
LUÍS FERNANDES – Comigo são 6, e evidentemente tenho que fazer muita ginástica, porque não havendo carros, e eu simplesmente reparo carros e pinto e faço serviço de bate-chapa e pintura, tudo o que é na carroçaria do carro.
O REMATE – A crise económica tem afectado o teu negócio.?
LUÍS FERNANDES – Tem alguma onda baixa no aspecto da economia, mas nem por isso tem afectado muito o meu negócio, porque com a baixa de economia vende-se menos carros novos e repara-se mais carros usados com ferrugem e outros danos, só o que nos afecta muito é se tivermos um inverno como o do ano passado que quase não caiu neve, em 29 anos de negócios foi o ano mais fraco que eu tive no período de inverno, ou seja Dezembro, Janeiro e Fevereiro.
O REMATE – Sei que és amante de desporto, chegas-te a praticar alguma modalidade.?
LUÍS FERNANDES – Sinceramente só tive futebol clandestino, joguei numa equipa lá da rua Amaro Dias, fui fazer jogos ao Águia dos Arrifes e à Chã, mas nunca fui filiado em clube nenhum.
O REMATE – Qual a tua equipa favorita em Portugal.?
LUÍS FERNANDES – Em Portugal sinceramente é o Sport Lisboa e Benfica, e em São Miguel tenho que dizer sinceramente é o Grupo Desportivo Santa Clara, sempre simpatizei com aquela equipa, gosto muito do Águia dos Arrifes mas nunca me meti lá no futebol.
O REMATE – E aqui no Canadá.?
LUÍS FERNANDES – Foi, é e será sempre o Oriental Sports. Clube.
O REMATE – Costumas ir ver os jogos das nossas equipas. ?
LUÍS FERNANDES – Costumava ir e até fiz parte de direcções há uns anos atrás, fui campeão com a melhor equipa de todos os tempos do Oriental, quer queiram, quer não, a minha opinião é esta, tivemos um grande equipa, mas gastamos muito dinheiro com o futebol, mas é claro quem investe bem no futebol acaba por ter lucros e nós investimos e por isso fomos campeões.
O REMATE – Em que ano isso aconteceu, e lembras-te do nome de alguns desses jogadores.?
LUÍS FERNANDES – Do ano que lá estive sim, até fomos buscar a Toronto um moço de cor que é de Angola ou Moçambique, não sei ao certo, e até hoje ainda não vi um avançado centro como ele, no entanto tive jogadores portugueses como o Arménio Sousa e outros que agora não me recordo, tinhamos também o Leo e uns canadianos, tinhamos de facto uma equipa fantástica, nesse ano o nosso treinador era o José António.
O REMATE – Como vis-te a participação da selecção portuguesa no campeonato do mundo na África do Sul.?
LUÍS FERNANDES – Sinceramente ao princípio fiquei muito desapontado, mas quando passamos a primeira volta até pensei que eramos capazes de ir à final, e estava mesmo esperançado, não digo que seriamos campeões do mundo, mas chegar à final já era muito bom, mas infelizmente o nosso treinador é daqueles teimosos que só faz as coisas à maneira dele, e mudou a equipa de jogo para jogo, nunca tivemos uma equipa certa, e sempre aprendi na gíria do futebol que, quando se ganha não se mexe na equipa, e jogando só à defesa não podiímos marcar golos.
O REMATE – Para terminar quer deixar alguma mensagem.?
LUÍS FERNANDES- Evidentemente que quero agradecer a vocês terem vindo até mim e fazer esta entrevista, eu louvo a maneira como vocês têm trabalhado até agora, e espero que continuem assim, são os meus sinceros votos.
Claro que em primeiro lugar vamos falar e apresentar os nossos patrocinadores, já que são eles o suporte deste Boletim Desportivo, e por isso merecem a nossa gratidão em forma de uma pequena entrevista na qual irão falar da sua firma ou negócio.
O nosso primeiro convidado é o senhor Luís Fernandes, conhecido proprietário da garagem de pintura e bate-chapa FRANKLIN AUTO BODY, localizada no 364 Franklin Blvd em Cambridge, telefone 519-740-6846.
LUÍS FERNANDES
O REMATE – De onde és natural.?
LUÍS FERNANDES – Sou natural da freguesia dos Arrifes, concelho de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores
O REMATE – Hà quantos emigrou para o Canadá.?
LUÍS FERNANDES – No dia 28 de Dezembro faz precisamente 37 anos que cheguei aqui.
O REMATE – De que se trata o teu negócio.?
LUÍS FERNANDES – O meu negócio é pintura de automóveis, já sou pintor desde a idade de 15 anos, actualmente tenho 62 anos, portanto a minha vida foi toda como pintor de automóveis.
O REMATE – Há quantos anos exploras este negócio aqui no Canadá.?
LUÍS FERNANDES – Por minha conta há 29 anos, aliás foram 21 anos como estou agora, e com um irmão meu durante 8 anos na Elgin St.
O REMATE – Então quando vieste para o Canadá já tinhas trabalhado de pintor em São Miguel.
LUÍS FERNANDES – Efectivamente que sim, como comecei aos 15 anos e vim para o Canadá com 26 anos, já tinha alguma experiência de pintura.
O REMATE – Quantos empregados tens actualmente.?
LUÍS FERNANDES – Comigo são 6, e evidentemente tenho que fazer muita ginástica, porque não havendo carros, e eu simplesmente reparo carros e pinto e faço serviço de bate-chapa e pintura, tudo o que é na carroçaria do carro.
O REMATE – A crise económica tem afectado o teu negócio.?
LUÍS FERNANDES – Tem alguma onda baixa no aspecto da economia, mas nem por isso tem afectado muito o meu negócio, porque com a baixa de economia vende-se menos carros novos e repara-se mais carros usados com ferrugem e outros danos, só o que nos afecta muito é se tivermos um inverno como o do ano passado que quase não caiu neve, em 29 anos de negócios foi o ano mais fraco que eu tive no período de inverno, ou seja Dezembro, Janeiro e Fevereiro.
O REMATE – Sei que és amante de desporto, chegas-te a praticar alguma modalidade.?
LUÍS FERNANDES – Sinceramente só tive futebol clandestino, joguei numa equipa lá da rua Amaro Dias, fui fazer jogos ao Águia dos Arrifes e à Chã, mas nunca fui filiado em clube nenhum.
O REMATE – Qual a tua equipa favorita em Portugal.?
LUÍS FERNANDES – Em Portugal sinceramente é o Sport Lisboa e Benfica, e em São Miguel tenho que dizer sinceramente é o Grupo Desportivo Santa Clara, sempre simpatizei com aquela equipa, gosto muito do Águia dos Arrifes mas nunca me meti lá no futebol.
O REMATE – E aqui no Canadá.?
LUÍS FERNANDES – Foi, é e será sempre o Oriental Sports. Clube.
O REMATE – Costumas ir ver os jogos das nossas equipas. ?
LUÍS FERNANDES – Costumava ir e até fiz parte de direcções há uns anos atrás, fui campeão com a melhor equipa de todos os tempos do Oriental, quer queiram, quer não, a minha opinião é esta, tivemos um grande equipa, mas gastamos muito dinheiro com o futebol, mas é claro quem investe bem no futebol acaba por ter lucros e nós investimos e por isso fomos campeões.
O REMATE – Em que ano isso aconteceu, e lembras-te do nome de alguns desses jogadores.?
LUÍS FERNANDES – Do ano que lá estive sim, até fomos buscar a Toronto um moço de cor que é de Angola ou Moçambique, não sei ao certo, e até hoje ainda não vi um avançado centro como ele, no entanto tive jogadores portugueses como o Arménio Sousa e outros que agora não me recordo, tinhamos também o Leo e uns canadianos, tinhamos de facto uma equipa fantástica, nesse ano o nosso treinador era o José António.
O REMATE – Como vis-te a participação da selecção portuguesa no campeonato do mundo na África do Sul.?
LUÍS FERNANDES – Sinceramente ao princípio fiquei muito desapontado, mas quando passamos a primeira volta até pensei que eramos capazes de ir à final, e estava mesmo esperançado, não digo que seriamos campeões do mundo, mas chegar à final já era muito bom, mas infelizmente o nosso treinador é daqueles teimosos que só faz as coisas à maneira dele, e mudou a equipa de jogo para jogo, nunca tivemos uma equipa certa, e sempre aprendi na gíria do futebol que, quando se ganha não se mexe na equipa, e jogando só à defesa não podiímos marcar golos.
O REMATE – Para terminar quer deixar alguma mensagem.?
LUÍS FERNANDES- Evidentemente que quero agradecer a vocês terem vindo até mim e fazer esta entrevista, eu louvo a maneira como vocês têm trabalhado até agora, e espero que continuem assim, são os meus sinceros votos.
HILDEBERTO ALVES
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