Thursday, October 30, 2008

PÁGINA DOS AÇORES

3ª DIVISÃO - SÉRIE AÇORES

6ª JORNADA

RESULTADOS

Marítimo

0

0

Boavista

Madalena

2

0

União Micaelense

Capelense

1

1

Angrense

Lusitânia

1

1

Vilanovense

Rabo de Peixe

2

4

Vitória

Classificação actual

Madalena

6

4

1

1

17 – 7

13

Capelense

6

3

3

0

14 – 7

12

Angrense

6

3

2

1

11 – 5

11

Boavista

6

2

4

0

5 – 1

10

Lusitânia

6

1

4

1

6 – 6

7

Vitória

6

1

3

2

10 – 11

6

U.Micaelense

6

1

2

3

5 – 9

5

Marítimo

6

1

2

3

2 – 7

5

Vilanovense

6

1

2

3

7 – 16

5

10º

Rabo de Peixe

6

1

1

4

6 – 14

4

Próxima Jornada

Marítimo

-

-

Madalena

União Micaelense

-

-

Capelense

Angrense

-

-

Lusitânia

Vilanovense

-

-

Rabo de Peixe

Boavista

-

-

Vitória


O JOGO DA JORNADA

MADALENA, 2 – U. MICAELENSE, 0


O Madalena regressou ao comando da série Açores de futebol após derrotar, em casa, o União Micaelense por 2-0, beneficiando para tal do empate consentido pelo Capelense na recepção ao Angrense. Depois de um pesado desaire sofrido em Angra do Heroísmo, os pupilos de Joaquim Mendes reagiram da melhor forma e estão novamente na frente da classificação.
A partida não foi das mais agradáveis pois aos locais interessava essencialmente garantir os três pontos sem olhar ao espectáculo. O União Micaelense, que até gosta de colocar a bola no relvado, sentiu dificuldades em contrariar o futebol mais musculado dos visitados.

Apesar de pressionar mais e deter o domínio territorial, o Madalena chegou ao intervalo com o nulo no marcador, resultado parcial que poderia elevar os índices de ansiedade. Para os forasteiros era um desfecho importante para tentar algo mais no segundo tempo, mesmo depois do ferro da baliza de Pedro Martins ter negado o golo a Márcio Lima.

Mas a etapa complementar foi diferente porque os locais lançaram um míssil às redes contrárias, desferido por Sadjó, um forte remate que colocou o Madalena na frente do marcador. Tranquilizaram-se os picarotos quando estavam decorridos 58 minutos e não foi preciso esperar muito para sentenciarem o resultado, pois sete minutos depois o apagado Júlio Pinto marcou instantes antes de ser substituído.

A partir daqui pouco se viu, pois o conjunto da ilha montanha limitou-se a gerir o resultado em função do tempo perante um União Micaelense incapaz de reagir e, pior que isso, incapaz de levar perigo à baliza contrária.

Desp. Rabo Peixe, 2 – Vitória ( Pico ), 4

Uma exibição esforçada, não mais que isso, foi insuficiente para o Rabo de Peixe levar a melhor sobre um Vitória que ainda não tinha ganho para o campeonato e que no campo do Bom Jesus goleou a turma da casa por 4-2. Um resultado que atirou a formação de Jaime Vieira para um inesperado último lugar.
Faltou inspiração e sentido de colectivo a um Rabo de Peixe ainda à procura de identidade por força das lesões que têm afectado a equipa, mas disso não tem culpa o Vitória que tirou partido do desacerto dos micaelenses para saborear o primeiro triunfo e abandonar a zona de despromoção.

O jogo nem sempre foi agradável e os seis golos não traduzem a qualidade que se possa pensar ter existido. Pedro Saianda, aos 31 minutos, colocou os forasteiros na frente num lance onde a defesa local não fica isenta de culpas. O mesmo se aplica ao sector recuado picaroto que a cinco minutos do intervalo concedeu demasiados espaços a David que, sem marcação, aproveitou um pontapé de canto para restabelecer a igualdade.

Pensava-se que o empate seria um bom tónico para o Rabo de Peixe assentar o seu futebol e embalar para a esperada conquista dos três pontos. Puro engano! Os pupilos de Jaime Vieira continuaram desligados, procurando através do individual resolver o que o colectivo não conseguia.

Mais prático e objectivo, o Vitória acreditou e em dois minutos deixou os adeptos da casa à beira de um ataque de nervos. Rui Oliveira II recolocou o conjunto da ilha montanha na frente quando estavam decorridos 47 minutos e aos 49 Luciano ampliou a contagem.

O golo de Mauro, aos 52, de grande penalidade, ainda fez renascer a esperança dos pescadores na recuperação, mas em dez minutos loucos Luciano bisou aos 56 e arrumou a questão. A partir daí o Vitória geriu o resultado perante um Rabo de Peixe pressionante mas não menos atabalhoado.

Artigos extraídos de desportosemparalelo online

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